terça-feira, 6 de agosto de 2013

Entrando pela porta estreita – Parte 1

Entrando pela porta estreita – Parte 1

Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.(Mt 7:13-14).
Por que disse Jesus que a porta que leva a vida eterna é estreita ?
Por que são poucos os que entram por ela ?

Se são poucos , porque “muitas” pessoas se dizem salvas por Cristo?
Sendo assim, então é difícil então se salvar e ser um cristão ?
Essas perguntas só serão possíveis de serem respondidas se voltarmos ao conceito bíblico do que é verdadeiramente a salvação.
A palavra salvação vem da origem grega “soteria” que significa também libertação, redenção,restauração e cura.
Quando não entramos pela porta que leva a vida eterna ,devemos ter a consciência que ainda NÃO SOMOS SALVOS e que estamos sendo encaminhados a uma porta larga, de fácil acesso(onde muitos entram)e que nos leva a PERDIÇÃO ainda maior que esta desta Terra, que é uma ETERNIDADE SEM DEUS.
Quando não conheçamos o Senhor andamos batendo em diversas portas e muitas vezes sofremos as consequências das portas erradas que entramos e das más escolhas que fazemos.
Infelizmente temos visto que o conceito que hoje muitos possuem da “salvação em Cristo” em nada se compara ao que era em tempos passados e daquilo que “biblicamente” nos foi ensinado nas Escrituras. Hoje é possível aceitar Jesus e não carregar a cruz, aceita-lo de boca e não de coração. A porta que nos leva a salvação em Deus vem por Jesus Cristo (Jo 10:7;9). E está acessível a todos. (Jo 3:16).
Porém o caminho que leva ao céu é uma porta estreita.

Existe uma enorme diferença entre uma porta estreita e uma porta larga.
A porta estreita por exemplo, ela é apertada tem pouca largura. Ela é limitada e restrita a um tipo de pessoa.
Já a porta larga é folgada, tem extensão tanto em largura como comprimento. Não é restrita, nem limitada, podendo entrar todo tipo de pessoas com seus excessos.
Verdadeiramente são poucos os que se abnegam, que renunciam a sua própria vontade para seguir Jesus. O jovem rico foi um exemplo disso (Mt 19:16-22).
Como já foi dito, porta estreita é apertada e não tolera excessos, nem bagagem extra. Na porta estreita o “eu” não tem vez, nem todo tipo de obra da carne que é o fruto desse ego humano. As obras da carne são o resultado da força humana e quem as pratica não herdarão o reino . Diz as Escrituras que uma classe de pessoas não entrará no Reino.
Quem são elas: OS INJUSTOS
Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus?
Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus. (1 Cor 6:9-10)
Muitos crentes acham que por terem aceitado Jesus e confessarem como o salvador de sua vida estão isentos dessa lista de reprovados.
Mas a palavra é clara quando diz que aquele que não fez a vontade de Deus não entrará.

A palavra do Senhor diz que nem todo aquele que diz Senhor, Senhor entrará no Reino, mas aquele que fez a vontade do Pai (Mt 7:21)
Pode essa pessoa ter profetizado no nome de Jesus, expulsado demônios e feito maravilhas, mas se não fez a vontade de Deus esta pessoa estará
TOTALMENTE FORA !

Não adianta nada dizer que tem fé em Deus se essa fé não resultar numa ação concreta.
A Palavra de Deus diz que a fé é justificada pelas obras, pois a fé sem obras é morta (Tg 2:17).
O fruto de nossa vida de fé em Cristo resultará numa vida santa e agradável a Deus, não profana e desprezível. As Escrituras dizem que devemos ser “praticantes” e não somente ouvintes, pois são esses que há de ser justificados (Tg 1:22-23; Rm 2:13).
Diz Tiago que aquele que “atenta” para a lei perfeita e nela persevera, não sendo ouvinte esquecido, mas “fazedor da obra”, será bem aventurado no seu feito(Tg 1:25).

Se aquele que aceitou Jesus não tiver um profundo arrependimento de suas obras passadas e as do presente, mas ao invés disso, um breve remorso do que lhe aconteceu, este se tornará um convencido e não um convertido cristão.
Há uma diferença enorme entre um ouvinte e um praticante da palavra , entre estar num templo e ser o templo do Espírito, entre se dizer cristão e ser um verdadeiro cristão, entre aquele que faz a vontade e aquele que não faz.
E assim como existe diferença entre a porta estreita e a larga, assim é o convertido do convencido cristão.

Só que infelizmente a diferença será que o convencido cristão não entrará na porta estreita e convertido sim
.

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