Deus olha para você através de Cristo?


Espaço Jovem é um espaço para você expressar suas idéias, que tem a sua cara e Jovens como você dispostos a aprender mais de Deus e com isso causar uma revolução através do amor de Jesus na sociedade onde vivemos. Participe lendo e comentando em nossas mensagens. Participe fazendo parte de um espaço que também é seu, Espaço Jovem.



Deus olha para você através de Cristo?


Deus é santo! Esta verdade é apresentada em várias passagens bíblicas. Deus é santo e imutável, ou seja, quer os homens acreditem ou não, Deus é santo. Quer bendigam a santidade de Deus ou não, Ele permanecerá Santo pela eternidade.

P
ara enaltecer a santidade de Deus muitos pregadores ensinam que, para não ver o pecado, Deus olha para o crente através de Cristo. Argumentam que, apesar de crer em Cristo, o crente ainda é pecador.

Escritores renomados corroboram este pensamento e, dentre eles, destaco esta frase:
Hoeksema: “Não entenda isto mal. O significado, não é que haja algo que cobre os nossos pecados ao ponto que Deus não os vê. Não é o caso de que eles realmente estão lá mas Deus não os vê porque eles estão encobertos. Coberto nem mesmo significa que os pecados de alguém estão escondidos sob Cristo, como se costuma dizer. O facto é que Deus olha através de Cristo” Fonte: Righteous by Faith Alone, Herman Hoeksema, Reformed Free Publishing Association, capítulo 21 (grifo nosso). Consulta realizada em 04/01/2012.
Analisando a asserção: “O facto é que Deus olha através de Cristo” à luz das Sagradas Escrituras, verifica-se que Hoeksema procurou evidenciar o mérito da obra de Cristo, contrastando-a com o demérito da condição do homem diante de Deus.
A premissa construída para evidenciar a santidade de Deus, afirmando que Deus é tão santo que, para olhar para o crente, precisa olhar através de Cristo para não ver pecado, carece de ser considerada à luz das Escrituras.
É bíblico este posicionamento? Quando olha através de Cristo Deus não vê pecado no crente porque eles estão encobertos?
Para responder esta pergunta, utilizaremos como ponto de partida uma pergunta do apóstolo Paulo aos cristãos de Corintos:"Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?" ( 1Co 3:16 ).
A verdade de que os cristãos são templos de Deus era tão evidente para o apóstolo dos gentios que a pergunta aos Corintos é uma reprimenda!
Está é uma verdade que permeia todo o Novo Testamento:
  • "Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo" ( 1Pd 2:5 );
  • "Mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa; a qual casa somos nós, se tão somente conservarmos firme a confiança e a glória da esperança até ao fim" ( Hb 3:6 );
  • "E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo" ( 2Co 6:16 );
  • "Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus, que sois vós, é santo" ( 1Co 3:17 );
  • “No qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus em Espírito” ( Ef 2:22 ).
Verdade que deriva das promessas feitas no Antigo Testamento:
  • "Porque assim diz o Alto e o Sublime, que habita na eternidade, e cujo nome é Santo: Num alto e santo lugar habito; como também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos, e para vivificar o coração dos contritos" ( Is 57:15 );
  • "Não me lances fora da tua presença, e não retires de mim o teu Espírito Santo" ( Sl 51:11 );
  • "E porei dentro de vós o meu Espírito, e farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis os meus juízos, e os observeis" ( Ez 36:27 ).
Se para olhar para aquele que creu no evangelho é necessário Deus olhar através de Cristo, o que é necessário para que Deus venha habitar o crente? O que é mais profundo: ‘olhar’ ou ‘habitar’ o crente?
Em que a santidade de Deus não é maculada se Ele olhar através de Cristo para contemplar o crente, se na verdade, em primeira instância Ele habita o crente? "Jesus respondeu, e disse-lhe: Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada" ( Jo 14:23 ).
Como conciliar o argumento de que, para não contemplar o pecado no crente Deus necessita olhar através de Cristo, se não há nenhum obstes na bíblia com relação ao crente ser templo, morada de Deus.
Se aceitarmos a tese de Hoeksema que Deus olha para o crente através de Cristo apesar de haver pecado no crente, Cristo torna-se uma espécie de lente, prisma, etc., que possibilita Deus, que é santo, olhar para o crente; a lente cria uma ilusão de ótica de modo que Deus passa a contemplar o crente sem ver o pecado e, ao mesmo tempo Deus se guia pelo que passou a enxergar através de Cristo e ignora o fato de haver pecado no crente; no entanto, apesar do pecado, Deus habita o crente. Seria isto possível?
Existe também o testemunho de Deus de que Ele não habita em templo feito por mãos humanas ( At 17:24 ), e por isso mesmo, Se propôs construir o seu templo para habitá-lo através do seu próprio braço (Cristo) ( Ef 2:22 ; 1Pe 2:5 ; Hb 3:4 -6 ), no entanto, Hoeksema afirma que Deus vê pecado no templo que Ele mesmo está construindo e, que só é possível olhar o seu próprio templo através de Cristo?
"No qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus em Espírito" ( Ef 2:22 )
O crente é templo de Deus, ou não é? Há pecado no crente, ou não há? O templo de Deus é santo, ou não é?
Deus exige do homem que o seu falar seja segundo a verdade, pois o que passa da verdade é de procedência maligna "Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna" ( Mt 5:37 ).
Deus pode deixar de ver o pecado onde há pecado coberto? Haveria alguma coisa encoberta aos olhos de Deus? "E ...antes todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar"  (Hebreus 4 : 13)
O apóstolo Paulo demonstra que efetivamente o templo de Deus, que são os cristãos, é santo: "Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus, que sois vós, é santo" ( 1Co 3:17 ). Ora, o templo de Deus é santo, portanto não pode haver no templo, que pertence e está sendo construído por Deus, pecado. Por fim, o templo de Deus que é santo diz dos crentes: ‘o templo de Deus, que sós vós, é santo’!
Neste mesmo sentido alertou o apóstolo: "Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?" ( 1Co 6:19 ).
Não podemos esquecer que, cada cristão individualmente é membro uns dos outros, porém, apesar de haver muitos cristãos, todos são um só corpo em Cristo "Assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros" ( Rm 12:5 ).
Considerando que Cristo é santo e é a cabeça do seu corpo, segue-se que o corpo de Cristo, que é a igreja, por sua vez, também é santo. É inconcebível um corpo ter condição diversa da condição da cabeça, ou seja, a cabeça ser santa e o corpo imundo, pois deste modo não haveria unidade "E estais perfeitos nele, que é a cabeça de todo o principado e potestade" ( Cl 2:10 ); "Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível" ( Ef 5:27 ).
Cristo é a pedra angular preciosa que Deus estabeleceu como fundamento da igreja, e o templo é edificado por Deus com pedras vivas, ou seja, os cristãos "Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo" ( 1Pd 2:5 ); "Porque toda a casa é edificada por alguém, mas o que edificou todas as coisas é Deus" ( Hb 3:4 ).
Mas, alguém pode protestar dizendo: nesta passagem o apóstolo Paulo está falando do corpo místico, e não de cada crente em particular. Ora, só há o corpo místico se considerarmos que cada cristão em particular é um só pão em Cristo. O templo santo só é erguido porque há um fundamento posto, que é Cristo, a pedra eleita e preciosa, e igualmente cada cristão é uma pedra viva "Do qual todo o corpo, bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor" ( Ef 4:16 ); "Porque nós, sendo muitos, somos um só pão e um só corpo, porque todos participamos do mesmo pão" ( 1Co 10:17 )
Antes de ser crucificado, Cristo rogou por sua igreja dizendo: "E eu já não estou mais no mundo, mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo, guarda em teu nome aqueles que me deste, para que sejam um, assim como nós" ( Jo 17:11 ); "Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste" ( Jo 17:21 ); "E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um" ( Jo 17:22 ).
Há unidade entre Cristo, o Pai e a igreja, e esta unidade não é somente de ‘olhar através de Cristo’, antes é unidade derivada de comunhão íntima em virtude de Cristo ter concedido aos que creem n’Ele a mesma glória que Deus deu a Cristo. Jesus concedeu a mesma glória que foi dada pelo Pai aos que creram para que os cristãos sejam um, como o Pai e o Filho são um. A unidade do Pai, o Filho e os cristãos diz de comunhão intima: "Porque somos membros do seu corpo, da sua carne, e dos seus ossos" ( Ef 5:30 ); "Ora, vós sois o corpo de Cristo, e seus membros em particular" ( 1Co 12:27 ).
Não há nenhuma comunhão entre a Luz e as trevas, pois Jesus disse: “Deus é luz, e não há nele trevas nenhumas” ( 1Jo 1:5 ). Deus é luz e qualquer que está em Cristo, está em Deus e Deus está nele "Qualquer que confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus está nele, e ele em Deus" ( 1Jo 4:15 ).
Confessar, admitir que Jesus é o Filho de Deus segundo as Escrituras, significa ter comunhão, adentrar na Luz que não tem trevas nenhuma, e que a Luz que não tem trevas entrou nele. Ora, se aquele que crê em Cristo está em Deus, segue-se que não há trevas nenhuma nele, pois se houvesse, seria impedido de estar em Deus, pois não há comunhão entre a Luz e as trevas.
A promessa de Deus é perfeita: qualquer que guarda a sua palavra, o amor de Deus está aperfeiçoado verdadeiramente nele. Qual é a palavra a ser guardada, obedecida? A palavra, o mandamento a ser obedecido é: crer em Cristo como o Filho do Deus vivo, assim como diversas pessoas confessaram nas Escrituras “E o seu mandamento é este: que creiamos no nome de seu Filho Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, segundo o seu mandamento. E aquele que guarda os seus mandamentosnele está, e ele nele. E nisto conhecemos que ele está em nós, pelo Espírito que nos tem dado” ( 1Jo 3:23 -24; Jo 6:69 ; Jo 11:27 ; Mt 16:16 ).
Qualquer que creu em Cristo obedeceu ao mandamento de Deus e passou a estar em Deus: "Mas qualquer que guarda a sua palavra, o amor de Deus está nele verdadeiramente aperfeiçoado; nisto conhecemos que estamos nele" ( 1Jo 2:5 ); "Nisto conhecemos que estamos nele, e ele em nós, pois que nos deu do seu Espírito" ( 1Jo 4:13 ).
Ao crer, o homem passa a pertencer a Deus "Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus" ( 1Co 6:20 ); "Mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção" ( 1Co 1:30 ).
Aquele que está em Cristo é uma nova criatura "Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo" ( 2Co 5:17 ). Ora, se o crente está em Cristo é nova criatura, de modo que Cristo também está no crente "Examinai-vos a vós mesmos, se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não sabeis quanto a vós mesmos, que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados" ( 2Co 13:5 ).
Sendo o crente uma nova criatura, está em Cristo, e se está em Cristo, consequentemente, está em Deus "E sabemos que já o Filho de Deus é vindo, e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna" ( 1Jo 5:20 ).
Para estar em Deus através de Cristo, foi necessário Deus fazer tudo novo, de modo que, sem Cristo o homem é trevas, mas ao crer, o cristão torna-se luz no Senhor "Porque noutro tempo éreis trevas, mas agora sois luz no SENHOR; andai como filhos da luz" ( Ef 5:8 ); "Porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das trevas" ( 1Ts 5:5 ); "Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte" ( Mt 5:14 ).
Deus não só tirou aqueles que creram da potestade das trevas e os transportou para o reino de Cristo, Ele também os fez luz "O qual nos tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o reino do Filho do seu amor" ( Cl 1:13 ).
Ao crer o cristão recebeu poder para ser feito filho de Deus ( Jo 1:12 ), portanto, é filho da luz. E se é filho da luz, agora é luz. Deus é a verdade, e se o crente esta em Cristo, que é a verdade, é verdadeiramente livre, pois tem comunhão com a verdade! Conheceu a verdade! “Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos; E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” ( Jo 8:31 -32); "Portanto, o que desde o princípio ouvistes permaneça em vós. Se em vós permanecer o que desde o princípio ouvistes, também permanecereis no Filho e no Pai"( 1Jo 2:24 ).
Permanecer na palavra de Cristo é fazer a vontade de Deus, e aquele que crê na palavra do Evangelho permanece para sempre"E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre" ( 1Jo 2:17 ); "Mas a palavra do SENHOR permanece para sempre. E esta é a palavra que entre vós foi evangelizada" ( 1Pd 1:25 ); "Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome" ( Jo 20:31 ); "E o seu mandamento é este: que creiamos no nome de seu Filho Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, segundo o seu mandamento" ( 1Jo 3:23 ).
O apóstolo João demonstra que os que creem em Cristo conhecem a Deus e Deus está nele “Ninguém jamais viu a Deus; se nos amamos uns aos outros, Deus está em nós, e em nós é perfeito o seu amor” ( 1Jo 4:12 ). Por ter dado da sua palavra (espírito) aos que creem é possível saber que todos quantos creem estão em Deus e Deus neles “Nisto conhecemos que estamos nele, e ele em nós, pois que nos deu do seu Espírito” ( 1Jo 4:13 ).
Cristo é o amor de Deus demonstrado ao mundo, e quem está no amor de Deus está em Deus e Deus nele “E vimos, e testificamos que o Pai enviou seu Filho para Salvador do mundo. Qualquer que confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus está nele, e ele em Deus. E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor; e quem está em amor está em Deus, e Deus nele ( 1Jo 4:14- 16).
E o mais importante: Qual Cristo é, o cristão o é igualmente neste mundo “Nisto é perfeito o amor para conosco, para que no dia do juízo tenhamos confiança; porque, qual ele é, somos nós também neste mundo ( 1Jo 4:17 ). Assim como os filhos de Adão são como o primeiro homem, de igual modo, os filhos de Deus são tal qual o último Adão: homens espirituais “Qual o terreno, tais são também os terrestres; equal o celestial, tais também os celestiais ( 1Co 15:48 ).
  • Jesus é o Filho de Deus, os que creem são filhos de Deus ( 1Jo 3:1- 2; Gl 3:26 );
  • Jesus é luz, os que creem são luz no Senhor ( Ef 5:8 );
  • Jesus é pedra viva, os cristãos são pedras vivas ( 1Pd 2:5 );
  • Jesus é o fundamento dos apóstolos e dos profetas, os cristãos são edificados casa espiritual sobre o fundamento de Deus que é firme ( Ef 2:20 -22);
  • Jesus é o pão que dá vida ao mundo, os cristãos são pão ( 1Co 10:17 );
  • Jesus é o sumo sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque, os que creem exercem sacerdócio real ( 1Pd 2:9 );
  • Jesus assentou-se a destra do Pai nas alturas, os cristãos estão assentados nas regiões celestiais ( Ef 13 e 2:6 ).
Os cristãos foram gerados de novo através da ressureição de Jesus ( 1Pd 1:3 ; Cl 2:12 -13 ; Cl 3:1 ). Foram gerados de uma semente incorruptível ( 1Pd 1:23 ), e são participantes da natureza divina ( 2Pd 1:4 ; Cl 2:10 ).
Ora, após tudo o que Deus realizou naqueles que creem, sendo certo que Cristo foi manifesto como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo ( Jo 1:29 ), como é possível haver pecado no crente, se o crente está em Cristo? Como é possível haver pecado no crente se o crente é nova criatura? Se em Cristo não há pecado, como um pecador pode estar em Cristo? "E bem sabeis que ele se manifestou para tirar os nossos pecados; e nele não há pecado" ( 1Jo 3:5).
Em Cristo não há pecado, assim como em Deus não há trevas nenhumas, portanto, qualquer que está em Cristo é luz e não tem pecado algum. Deste modo, Deus conhece o crente ( Gl 4:9 ), pois habita no crente. O termo ‘conhecer’ não é saber acerca de, ou ver através de Cristo, antes significa comunhão intima, um só corpo.
 ‘Santo’ versus ‘imundo’
"E que comunhão tem a luz com as trevas?" ( 2Co 6:14 )
Deus é santo! Esta verdade é apresentada em várias passagens bíblicas. Deus é santo e imutável, ou seja, quer os homens acreditem ou não, Deus é santo. Quer bendigam a santidade de Deus ou não, Ele permanecerá Santo pela eternidade.
As Escrituras também demonstram que o Santo não tem comunhão com o imundo. - “Deus é luz, e não há nele trevasnenhumas” ( 1Jo 1:5 ), está foi uma asserção que o evangelista João ouviu de Jesus e anunciou aos cristãos. Não há comunhão entre a Luz e as trevas, portanto, na luz não pode haver sequer uma mínima sombra!
O que faz separação entre o Santo e o imundo, entre a Luz e as trevas?
Deus disse ao povo de Israel: "Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça" ( Is 59:2 ). O pecado é o que faz divisão entre os homens e Deus, de modo que toda a humanidade estava alienada de Deus, pois todos pecaram “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” ( Rm 3:23 ).
Apesar de o povo de Israel pensar que havia alguma diferença entre gentios e judeus, que os judeus eram salvos por serem descendentes da carne de Abraão e o gentios não, o protesto do profeta Isaias foi direcionado aos judeus: "Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça" ( Is 59:2 ).
Em virtude da acusação das Escrituras que pesava contra os judeus é que o apóstolo Paulo argumenta: ‘porque não há diferença’ ( Rm 3:22 ), pois tudo o que a lei diz, diz aos que receberam a lei e estavam debaixo da lei, ou seja, aos judeus. Deste modo, todo o mundo é condenável diante de Deus: judeus e gentios “Ora, nós sabemos que tudo o que a lei diz, aos que estão debaixo da lei o diz, para que toda a boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus. Por isso nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado” ( Rm 3:19 -20).
Tudo o que o apóstolo Paulo escreveu contra os judeus foi segundo as Escrituras, conforme se lê: “Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda; Não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só. A sua garganta é um sepulcro aberto; Com as suas línguas tratam enganosamente; Peçonha de áspides está debaixo de seus lábios; Cuja boca está cheia de maldição e amargura. Os seus pés são ligeiros para derramar sangue. Em seus caminhos há destruição e miséria; E não conheceram o caminho da paz. Não há temor de Deus diante de seus olhos” ( Rm 3:10 -18).
Mas, tanto judeus quanto gentios se tornaram imundos? Quando foi que isto ocorreu? Ora, toda a humanidade tornou-se imunda e alienada de Deus em um único evento: a ofensa de Adão no Éden. Quando Adão pecou, todos pecaram. Quando Adão recebeu a pena, todos foram apenados com a morte, ou seja, com a alienação de Deus “Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram” ( Rm 5:12 ).
Certa feita os discípulos perguntaram a Jesus: - ‘Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?’ ( Jo 9:2 ). Jesus respondeu: - “Nem ele pecou nem seus pais” ( Jo 9:3 ). Ora, com relação a cegueira, o cego nasceu cego para que as obras de Deus fossem manifestas, porém, a pergunta persiste: Quem pecou? Pois todos pecaram ( Rm 3:23 )!
Ora, há um só que pecou: Adão “Porque, como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores...” ( Rm 5:19 ). Por causa da ofensa de Adão, todos se extraviaram. A ofensa de Adão trouxe maldição, morte, trevas, alienação, para todos os homens, mesmo que os homens não tenha transgredido a semelhança da transgressão de Adão “No entanto, a morte reinou desde Adão até Moisés, até sobre aqueles que não tinham pecado à semelhança da transgressão de Adão...” ( Rm 5:14 ).
O que o apóstolo Paulo disse com o verso acima? Que mesmo a humanidade não tendo comido do fruto do conhecimento do bem e do mal como Adão e Eva comeram lá no Éden, a morte passou a todos os seus descendentes: a humanidade, portanto, todos pecaram “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” ( Rm 3:23 ); “Porque assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem. Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo” ( 1Co 15:21 -22).
Isto significa que o homem é concebido e gerado em pecado, ou seja, que desde a ofensa do homem no Éden, a humanidade separou-se de Deus ( Sl 51:5 e Sl 58:3 ). Ora, o homem é pecador em função da sua geração. A geração do homem segundo Adão é má, e todos os seus descendentes são maus. Não importa se saiba dar boas dádivas aos seus semelhantes, todos os homens nascidos segundo a semente de Adão são maus, são trevas, vasos de desonra, plantas que o pai não plantou, alienados de Deus, mortos em delitos e pecados, etc.
Agora podemos responder a pergunta: O que faz separação entre o Santo e o imundo, entre a Luz e as trevas? Como a humanidade tornou-se imunda e separada de Deus?
A resposta está no Éden! Lá todos pecaram e foram destituídos de terem comunhão com Deus. Deus é luz e a humanidade passou a condição de trevas por dar ouvidos à serpente (criatura) e não ao Criador. Lá no Éden o homem separou-se de Deus, tornou-se morte, tornou-se imundo. Foi em função de uma única ofensa que toda a humanidade (juntamente) tornou-se imunda“Desviaram-se todos, e juntamente se fizeram imundos; não há quem faça o bem, não, nem sequer um” ( Sl 53:3 ).
Quando desobedeceu ao Criador, Adão não somente se vendeu ao pecado, como também vendeu toda a sua descendência e, consequentemente, todos os descendentes de Adão são escravos do pecado. O pecado como senhor assalaria os seus servos com a morte, de modo que a humanidade é refém, cativa (aguilhão) do pecado por causa da morte "Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei" ( 1Co 15:56 ).
A força do pecado não advém do diabo, como muitos pensam, visto que o próprio diabo está retido sob o domínio do pecado. A força do pecado decorre da lei que disse: “De toda a árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás” ( Gn 2:16 -17).
A palavra de Deus não volta vazia! Se Ele determinou, é irrevogável! Como o homem comeu da árvore do conhecimento do bem e do mal, às consequências vieram: a) alienação de Deus (morte), e; b) o conhecimento do bem e do mal (como Deus).
A separação de Deus (pecado) dos que não creem persiste por causa da lei que disse: certamente morrerás. Enquanto não crerem em Cristo para se conformarem com Cristo na sua morte, não tem acesso à maravilhosa graça que se dá na ressureição com Cristo ( Fl 3:10 ).
 Remissão
"Ora, onde há remissão destes, não há mais oblação pelo pecado" ( Hb 10:18 )
Outro ponto das consequências do pecado esta na seguinte premissa: “A alma que pecar, esta mesma morrerá” - "A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniquidade do pai, nem o pai levará a iniquidade do filho. A justiça do justo ficará sobre ele e a impiedade do ímpio cairá sobre ele" ( Ez 18:20 ).
O salário do pecado é a morte! Não há como o pecador não receber o seu quinhão.
Mas, Cristo Jesus deu a si mesmo para remir o homem de toda a iniquidade, purificando um povo para si "O qual se deu a si mesmo por nós para nos remir de toda a iniquidade, e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras" ( Tt 2:14 );"Para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos" ( Gl 4:5 ).
Por causa do pecado da humanidade, Cristo Jesus apresentou-se como sacrifício a Deus e, através da sua carne, abriu-se um novo e vivo caminho que conduz os homens a Deus "Pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne" ( Hb 10:20 ).
Por ser uma exigência da justiça que a morte do pecador, quando crê em Cristo, o homem morre com Cristo, passa a ser participante da carne e do sangue de Cristo. Quando o pecador crê em Cristo, toma sobre si a sua própria cruz e segue após Cristo até o calvário, é crucificado com Cristo, morto e sepultado. Neste ato a justiça de Deus é vindicada, pois Ele é justo e a transgressão não passa da pessoa do transgressor.
Para abrir um novo e vivo caminho, Jesus morreu pelos pecadores, pois somente Ele podia remir os seus irmãos ( Hb 2:11 ). Ou seja, não é necessário aos que creem subirem em um madeiro e serem crucificados com pregos e sofrer as ignominias que Cristo sofreu na cruz.
Como é possível um homem morrer em lugar de todos os homens, se a pena jamais pode passar da pessoa do transgressor? Um homem desobedeceu, e em consequência, a geração deste homem foi destituída de Deus. Mas, Cristo Jesus foi obediente até a morte, e morte de cruz, de modo que ao ressurgir dentre os mortos a sua geração é aceita por Deus.
Quando Jesus morreu houve substituição de ato: obediência pela desobediência. Em lugar da desobediência do Éden, Jesus bradou: Está consumado! "E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito" ( Jo 19:30 ).
Neste brado não foi expressa a ideia que muitos divulgam de que uma dívida foi paga, antes que Cristo cumpriu cabalmente o que o Pai determinou, ou seja, consumei a obra que o Pai me deu a realizar! "Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer" ( Jo 17:4 ) “Nenhum ser humano que tentasse pagar por seus próprios pecados poderia dizer finalmente, como exclamou Cristo em triunfo na Cruz: “Está consumado! A dívida foi paga”.  Mas o preço tinha que ser pago integralmente. De que outro modo os portões da justiça se abririam?” Hunt, Dave ‘O poder da ressurreição de Cristo’, The Berean Call -http://www.chamada.com.br) – http://www.chamada.com.br/mensagens/ressurreicao_de_cristo.html Consulta realizada em 06/01/2012.
Substituição de ato foi o que ocorreu na cruz: a obediência de Cristo (último Adão) pela desobediência de Adão, pois Deus não busca sacrifício, antes a obediência “Porque, como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um muitos serão feitos justos” ( Rm 5:19 ); "Por isso, entrando no mundo, diz: Sacrifício e oferta não quiseste, Mas corpo me preparaste; Holocaustos e oblações pelo pecado não te agradaram. Então disse: Eis aqui venho (No princípio do livro está escrito de mim), para fazer, ó Deus, a tua vontade" ( Hb 10:5 -7 ). 
Por estar em Cristo o cristão é uma nova criatura, igualmente é perfeito, pois está em Cristo, que é a cabeça de todo principado. Por estar em Cristo, o cristão lançou fora (despojou) a carne do pecado. Por estar em Cristo o cristão foi sepultado e ressurgiu ( Cl 2:10 -12). 
Quando vivificado em Cristo, o cristão teve as suas ofensas perdoadas por Cristo, pois a cédula foi riscada, uma vez que não cumpríamos as ordenanças de Deus. Como Cristo veio cumprir e cumpriu plenamente a vontade de Deus, a obediência de Cristo anulou a divida das ordenanças. O que fixou na cruz as ordenanças que punha o homem em divida foi a obediência de Cristo, que nada ab-rogou da lei, não foi puro e simplesmente o seu sofrimento. O objetivo da cruz não era o sofrimento, antes a obediência plena, pois a obediência excluiu toda condenação para a nova criatura, que por estar em Cristo está morta para o pecado e para a lei. 
Pois, para que o homem possa alcançar vida dentre os mortos é necessário cair na terra assim como o grão de trigo. Cristo caiu na terra e ressurgiu para a glória de Deus Pai, todos quanto creem n’Ele, também são plantados na semelhança da sua morte, para que possam ressurgir com Cristo. Neste quesito cada um deve tomar a sua própria cruz e morrer com Cristo "Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto" ( Jo 12:24 ). 
Deus é fiel: “Palavra fiel é esta: que, se morrermos com ele, também com ele viveremos; Se sofrermos, também com ele reinaremos; se o negarmos, também ele nos negará; Se formos infiéis, ele permanece fiel; não pode negar-se a si mesmo” ( 2Tm 2:11 -13). 
Sobre a morte dos que creem com Cristo escreveu o apóstolo Paulo: 
“Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte? De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida. Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição; Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado. Porque aquele que está morto está justificado do pecado. Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos” ( Rm 6:3 -8).
A carne de Cristo foi oferecida em oblação e é o novo e vivo caminho pelo qual o homem vem a Deus, pois quando o homem crê, torna-se participante da carne e do sangue de Cristo, ou seja, morre com Cristo. O batismo do cristão é na morte de Cristo, e o batismo em águas é um testemunho público, símbolo da morte com Cristo.
Quando o crente morre com Cristo fica demonstrada a justiça de Deus, visto que a pena estipulada pela lei: ‘certamente morrerá’, ou ‘a alma que pecar esta morrerá’, não passa da pessoa do transgressor. O pecador, quando se arrepende, morre com Cristo e o corpo do pecado herdado em Adão é desfeito.
Após estabelecer a sua justiça dando ao pecador a morte em função do pecado, Deus elimina o vínculo do servo com seu antigo senhor, o pecado. E é neste ponto que a maravilhosa graça de Deus opera eficazmente, visto que, assim como Cristo ressurgiu dentre os mortos para a glória de Deus Pai, todos quando foram sepultados com Cristo são ressuscitados juntamente com Cristo ( Cl 3:1 ).
Enquanto o pecador é morto com Cristo, Deus é justo, mas quando é gerada uma nova criatura em Cristo, Deus é declarado justificador "Para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus" ( Rm 3:26 ).
Ora, se o homem não morre, não está justificado do pecado, pois enquanto vivo para o pecado é devedor e sujeito ao pecado. Mas, quando o homem morre com Cristo, a justiça de Deus é vindicada, pois: “... aquele que está morto está justificado do pecado” ( Rm 6:7 ).
Cristo ressurgiu dentre os mortos para a justificação dos que creem "O qual por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação" ( Rm 4:25 ). Ora, como Cristo ressurgiu, todos os que creem ressurgiram à semelhança da sua ressureição, de modo que os que foram ressurretos dentre os mortos possuem uma nova vida, sendo declarados justos diante de Deus "Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus" ( Rm 3:24 ).
O velho homem gerado em Adão jamais seria declarado justo, portanto, pereceu ao ser crucificado com Cristo e o seu corpo foi desfeito com Cristo na cruz. Quando é gerado um novo homem através de Cristo (a semente incorruptível), tem-se uma nova criatura participante da natureza divina, que foi criada em verdadeira justiça e santidade, e que recebe de Deus a declaração de que é justa.
Quando gerado de Adão o homem é pecador, agora gerado de novo em Cristo Jesus, o homem é participante da natureza divina. Não é mais servo do pecado, escapou da corrupção que há no mundo, portanto é santo e justo “Pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que pela concupiscência há no mundo” ( 2Pe 1:4 ); “E, libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça” ( Rm 6:18 ).
Quando Jesus se deu a si mesmo foi para adquirir para si um povo "O qual se deu a si mesmo por nós para nos remir de toda a iniquidade, e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras" ( Tt 2:14 ). Ora, se Ele remiu o pecador tomando por seu servo, segue-se que não mais se nomeia os que creem de pecadores.
Há um contra senso na assertiva: ‘pecador remido’, pois se o homem é pecador é porque não foi remido, e se foi remido, resta que não é pecador, pois pertence a um novo senhor.
Este problema também ocorre com o termo naufrago. Quando alguém está a deriva em alto mar é nomeado ‘naufrago’, porém, quando é salvo do perigo e está a bordo de uma nova embarcação, já não faz jus ao nome ‘naufrago’, assim é aquele que crê em Cristo: era pecador, agora é remido.
A bíblia é clara: não podeis servir a dois senhores, ou seja, é impossível prestar serviço a dois senhores. Quando Cristo remiu o pecador, não deixou o remido à disposição do pecado para servi-lo. No momento em que o homem é liberto do pecado é feito servo da justiça.
Há pecadores e há remidos, jamais haverá ‘pecadores remidos’, pois onde há remissão não há mais oferta pelo pecado "Ora, onde há remissão destes, não há mais oblação pelo pecado" ( Hb 10:18 ).
O pecador é servo do pecado, portanto, comete pecado. Ora, se o homem comete pecado pertence ao diabo, portanto não é remido "Quem comete o pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo" ( 1Jo 3:8 ); “Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado” ( Jo 8:34 ).
O que comente pecado é servo do pecado, porém, temos o apóstolo Paulo redarguindo os cristãos: tornastes-vos servos da justiça ( Rm 6:18 )
Não existe ‘pecador remido’, pois o apóstolo Paulo diz que, se os cristãos foram justificados em Cristo e ainda são pecadores, teria que admitir que Cristo é ministro do pecado. Como Cristo não é ministro do pecado, todos quanto estão n’Ele não são pecadores "Pois, se nós, que procuramos ser justificados em Cristo, nós mesmos também somos achados pecadores, é porventura Cristo ministro do pecado? De maneira nenhuma" ( Gl 2:17 ).
 Deus olha através de Cristo
Em um devocional intitulado “Um detalhe milagroso”, assinado pela Pra. Clarice Ziller, temos a seguinte frase: ‘Olhe que coisa fantástica é o Sangue de Jesus: quando Deus me olha através dele, eu sou pura como aquele sumo sacerdote!’.
Spurgeon também fez alusão à ideia de que Deus vê o crente através de Cristo: “Se bem que Ele vê pecado em ti, em ti mesmo, agora, quando Ele olha para ti através de Cristo, Ele não vê pecado” C. H. Spurgeon, Evening’s Meditation, Meditações Vespertinas. Tradução de Carlos António da Rocha. consulta realizada em 13/09/2012.
Muitos esquecem, ou não sabem, que a promessa de Deus para aquele que guardam a palavra do evangelho crendo em Cristo é se tornar morada do Altíssimo "Jesus respondeu, e disse-lhe: Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada" ( Jo 14:23 ).
Por esquecerem, ou não saberem que o crente é o templo de Deus, adotam o pensamento equivocado de que é necessário Deus olhar através de Cristo para poder ver o crente, haja vista, considerarem que o crente, apesar de estar em Cristo, é pecador “Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?” ( 1Co 3:16 ).
Mas, as Escrituras é a autoridade no assunto, e ela diz: "E bem sabeis que ele se manifestou para tirar os nossos pecados; e nele não há pecado" ( 1Jo 3:5). Além de Cristo ter vindo ao mundo tirar o pecado dos que creem, certo é que em Cristo não há pecado.
Se o crente admite que Jesus é o Cristo conforme as Escrituras, está em Cristo, é nova criatura, portanto não tem pecado, pois está em Cristo em quem não há pecado.
Se o crente está em Cristo, automaticamente está em Deus, que é luz e não há nele trevas nenhumas, portanto, a necessidade de Deus olhar para o crente através de Cristo é ilação de mentes carnais que não consideram que Cristo habita o crente.
Jesus é a garantia de que os que creem estão limpos diante de Deus e esta era a certeza do apóstolo Paulo "E é o que alguns têm sido; mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus, e pelo Espírito do nosso Deus" ( 1Co 6:11 ).
"Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado" ( Jo 15:3 )


------------------------------------------------------------------------------------------------------------

LIDERANÇA E RESPONSABILIDADE MORAL: MIRIÃ E ARÃO (Altair Germano)

 "Falaram Miriã e Arão contra Moisés, por causa da mulher cuxita que tomara; pois tinha tomado a mulher cuxita. 


altE disseram: Porventura, tem falado o SENHOR somente por Moisés? Não tem falado também por nós? O SENHOR o ouviu. [...] 
E a ira do SENHOR contra eles se acendeu; e retirou-se. A nuvem afastou-se de sobre a tenda; e eis que Miriã achou-se leprosa, branca como neve; e olhou Arão para Miriã, e eis que estava leprosa."
(Nm 12.1, 2, 9, 10)
A responsabilidade moral não é algo relacionado apenas ao que fazemos, mas, também, ao que sentimos e falamos (ou deixamos de falar).
Mirian e Arão eram irmãos mais velhos de Moisés. Em família, tratando-se de condições normais e cotidianas, Moisés deveria submissão à autoridade de seus irmãos, mas, na condição de líder escolhido por Deus e investido de autoridade para o seu trabalho, eram Miriã e Arão que lhe deviam submissão.
Dois descontentamentos se revelam no texto. O primeiro por Moisés ter casado com a mulher cuxita, e o segundo pela posição que Moisés ocupava. Tais circunstâncias se tornam um fértil terreno para o surgimento e crescimento de ressentimentos, invejas, ciúmes e disputas.
O Senhor Deus, que tudo vê e escuta, logo interferiu na história, para mais uma vez nos ensinar grandes lições.
Em primeiro lugar, é importante lembrar que Deus tem várias maneiras de tratar com os seus líderes. Ele chamou os envolvidos imediatamente à parte, para com eles tratar. Havia urgência para tratar daquela situação:
"Logo o SENHOR disse a Moisés, e a Arão, e a Miriã: Vós três, saí à tenda da congregação. E saíram eles três." (Nm 12.4)
Em segundo lugar, O Senhor confirmou mais uma vez a autoridade de Moisés, destacando a intimidade com que tratava e falava com ele, além da fidelidade com que este o servia:
"Então, disse: Ouvi, agora, as minhas palavras; se entre vós há profeta, eu, o SENHOR, em visão a ele, me faço conhecer ou falo com ele em sonhos. Não é assim com o meu servo Moisés, que é fiel em toda a minha casa. Boca a boca falo com ele, claramente e não por enigmas; pois ele vê a forma do SENHOR; como, pois, não temestes falar contra o meu servo, contra Moisés?" (Nm 12.6-8)
Em terceiro lugar, ficou claro o ultraje e o desrespeito de Mirian e Arão contra a autoridade delegada pelo Senhor.
"[...] como, pois, não temestes falar contra o meu servo, contra Moisés?" (Nm 12.8c)
Em quarto lugar, Deus resolve responsabilizar moralmente Miriã e Arão por seus atos:
"E a ira do SENHOR contra eles se acendeu; e retirou-se. A nuvem afastou-se de sobre a tenda; e eis que Miriã achou-se leprosa, branca como neve; e olhou Arão para Miriã, e eis que estava leprosa." (Nm 12.9-10)
O fato de Miriã sair leprosa do episódio, enquanto Arão aparentemente impune, tem intrigado ao longo dos tempos muitos estudiosos e expositores da Bíblia. Algumas considerações precisam ser feitas:
- Só o Senhor é quem sabe de fato, o que se passava no coração de Miriã e Arão, enquanto repreendidos verbalmente. O salmista afirmou "[...] de longe penetras os meus pensamentos" (Sl 139.2). Será que interiormente, Miriã não demonstrou o devido arrependimento? Será que apenas a correção verbal não lhe seria suficiente para uma tomada de consciência do erro cometido? Um fato nos salta aos olhos. Em nenhum momento o texto bíblico registra qualquer manifestação verbal de Miriã, que sinalize algum tipo de arrependimento. Por qual razão ela silenciou?
- E em relação a Arão? Como seu coração se colocou diante do Senhor? A repreensão que ouviu do Senhor lhe bastaria para que as lições fossem aprendidas? Ao contrário de Miriã, Arão não silenciou, antes, assumiu não apenas seu erro, como também o de sua irmã:
"Então, disse Arão a Moisés: Ai! Senhor meu, não ponhas, te rogo, sobre nós este pecado, pois loucamente procedemos e pecamos. Ora, não seja ela como um aborto, que, saindo do ventre de sua mãe, tenha metade de sua carne já consumida." (Nm 12.11-12)
Diante da confissão e arrependimento verbalizado e manifesto por Arão, como também de sua intercessão por Miriã, Moisés clamou a Deus para que este a curasse:
"Moisés clamou ao SENHOR, dizendo: Ó Deus, rogo-te que a cures." (Nm 12.13)
O Senhor atendeu ao clamor de Moisés. Miriã, porém, não deixou em seu silêncio, de sofrer a disciplina, passando sete dias leprosa, fora do arraial (Nm 12.14-15).
O Senhor conhece a atitude do coração dos que erram e pecam contra Ele. Somos diferentes, reagimos diferente, por isso, nem sempre, diante de iguais circunstâncias, a disciplina do Senhor é aplicada da mesma maneira.
Sua correção não se fundamente apenas nas coisas aparentes ou visíveis. Ele penetra a divisão de nossa alma e espírito com a sua palavra:
"Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração." (Hb 4.12)



_________________________________________________________________________________


JOVENS, DEUS NOS TIRA DO EGITO E NÃO NOS DEIXA MORRER NO DESERTO !


“E aconteceu que, quando Faraó deixou ir o povo, Deus não os levou pelo caminho da terra dos filisteus, que estava mais perto; porque Deus disse: Para que porventura o povo não se arrependa, vendo a guerra, e volte ao Egito. Êxodo 13:17”

É incrível ver o agir de Deus na vida do crente, uns dizem ainda que Deus age de uma forma linda e maravilhosa apenas na vida dos que são fiéis. Eu descordo, porque se o Senhor Deus, for procurar alguém totalmente fiel para agir, com certeza, não encontrará essa pessoa. Não somos fieis da forma que poderíamos ou até mesmo deveríamos ser, mas podemos tentar agradar ao Senhor, aceitando o Teu agir em nossas vidas.

Deus quando olha para seus filhos passando por lutas, Ele logo procura uma maneira de poder ajudar, como um Pai que ama, ele procura fazer alguma coisa para mudar a situação que ali está acontecendo.

O Senhor cria situações, promove acontecimentos para que possamos ver a glória de DEUS sendo manifestada em nosso meio e nas nossas vidas.

Esse texto de Exôdo 13.17 acima citado, está inserido em um contexto onde podemos ver os cuidados de Deus para com o Teu povo escolhido, onde podemos tirar muitos ensinamentos para as nossas vidas.

Muitos hoje em dia, quando passam por algum livramento, algumas vezes até atribuem a honra a Deus, mas já logo na primeira “luta”, ela se volta contra o Senhor e ainda blasfema, dizendo que se estivesse ficado na situação anterior, teria sido melhor.

Será mesmo?

Deus, teve todo o cuidado e amor em promover a saída dos israelitas das terras do Egito, Ele planejou tudo perfeitamente. Cada situação criada, foi por Deus minuciosamente planejada, para que o seu povo escolhido, chegasse a salvo na terra prometida.

Irmãos, é necessário parar um pouco e lembrar, que as promessas de Deus, irão se cumprir, querendo o homem ou não. Aquilo que Deus falou, vai acontecer, não importa quanto tempo leve, quanto tempo demore para isso acontecer.
Esta escrito “Deus não é homem para que minta, nem filho de homem para que se arrependa. Acaso ele fala, e deixa de agir? Acaso promete, e deixa de cumprir? Numeros 23.19”.
           
O que Deus prometeu na sua vida já aconteceu? Não?

Então espere meu irmão, então espere minha irmã, Deus volta pelo caminho da promessa. A Palavra de Deus não volta vazia, ela retorna com a promessa de DEUS realizada, com a vontade de Deus feita.

A Bíblia nos relata em Ex 13.14, que Deus mandou que o seu povo anunciasse no futuro, que Ele, o Senhor, havia livrado seu povo do Egito com “mão forte”, em outra versão diz “grande poder”.

Vemos nesse trecho, que para Deus não há e nunca houve impossíveis, impossível é uma maneira que o homem inventou para acreditar que não há mais saída para uma situação, mas quando Deus está no controle de tudo e de todas as coisas, o impossível deixa de existir, e passamos então a acreditar e a dizer que podemos todas as coisas, naquele que nos fortalece (Fp 4.13).
Quando Deus promete agir em nossa vida, Ele faz coisas que realmente nos deixam “assustados”, pois aquilo que se parece impossível, se torna possível na nossa frente. A forma sobrenatural que Deus trabalha vai além do nosso entendimento.
Se Deus prometeu agir em sua vida amado(a), descansa, e como dizem por ai; não mostre para Deus o tamanho do seu problema, mostre pro seu problema o tamanho do seu Deus. Ele vai agir na sua vida!

Vamos através deste texto, ouvir a doce voz do Espírito e conhecer a revelação de DEUS para nossas vidas neste dia?

Quando Deus vai agir em nossas vidas, Ele próprio toma alguns cuidados, para que alcancemos a nossa vitoria. São muitos os cuidados que Deus tem para conosco, iremos apenas discorrer sobre alguns, e serão eles o nosso “maná” de hoje.

- Deus nos dá animo e evita que fiquemos desanimados
No versículo 17, vemos o cuidado de Deus para com seu povo, Ele não queria que seu povo ficasse desanimado e quisesse retornar para o Egito. Deus conhecia o coração de cada um ali, e sabia que durante anos, o seu povo passou por longos períodos de sofrimento e dor, e o Senhor sabia que se logo de cara, eles vissem uma guerra, e fossem afrontados, eles automaticamente iriam retroceder, desejando novamente a escravidão dos egípcios.

E com a gente é diferente?
De maneira nenhuma. É fato. Não conheço nenhum cristão que possa dizer que não passa por lutas, pelo contrario, se somos abençoados foi porque antes da benção chegar, tivemos que passar por diversas lutas, e Jesus deixou isso bem claro, pois disse que no mundo teríamos aflições, mas também nos pediu para que tivéssemos bom animo, pois ELE já tinha vencido o mundo.
É comum quando passamos pelas lutas, ficarmos tristes, desanimados, amedrontados a tal ponto, de que quando vemos uma situação difícil, já brota em nosso coração o desejo de retroceder, voltar lá no inicio de tudo e ficarmos quietinhos ali, escondidos, com medo do perigo.
Quando olhamos para esse trecho da Palavra de Deus, primeiramente aprendemos uma coisa; devemos deixar que DEUS nos guie pelo caminho que Ele achar melhor.
O fato é que se nós escolhermos nosso próprio caminho, quando nos depararmos com situações difíceis, se estivermos fracos e despreparados, iremos retornar, correr amedrontados, agir covardemente.
Mas se Deus nos conduzir, ele nos livrará de situações que nos desanimara ou enfraquecerá a nossa fé.
Deixe Deus conduzir a sua vida, Ele vai te livrar da escravidão que o pecado nos deixa e te dará a vitoria em nome de Jesus.

Talvez você fale: “ O povo de Israel saiu do Egito pronto pra guerra, pois a Biblia diz que eles estavam armados!”
Verdade, isso é um fato. Eles estavam realmente armados, mas não estavam preparados para a guerra.

Nós vivemos constantemente armados também, e temos a única arma que vence o inimigo; que é a Palavra de Deus.
Mas ela não basta, se estiver apenas debaixo dos nossos braços ou aberta no Salmo 23 ou Salmo 91, em cima de uma estante. A Palavra de Deus tem que estar viva dentro dos nossos corações, “Guardei no coração a tua palavra para não pecar contra ti. Sl 119:11”.

E para termos vitorias através da Palavra de Deus, temos que ter fé nessa Palavra e acreditar que ela é a Palavra de Deus.

Acreditar em coisas que são pregadas em um púlpito simplesmente, não significa que estamos dando crédito total nas coisas que a Bíblia ensina, principalmente nos dias de hoje, onde muitos tem feito dos altares, lugar de divulgação de produtos evangélicos como CDs, DVDs, livros, loções etc

Nossa vida diária com Deus, nossa comunhão com o Espírito Santo, nos fará aprender da sua Palavra e assim nos fortalecer cada vez mais.

- Deus nos dá direção e corta o elo de ligação com o que nos prendia ao passado
Irmãos, quando mudamos para uma situação melhor do que a atual, é comum olharmos para o passado e começarmos a achar motivos para voltar para a situação anterior. Mesmo que essa situação anterior seja muito pior que a atual, ainda assim procuramos alguma coisa para nos apegar e assim desejarmos a “volta”.

Conhecendo Deus nossos corações como ninguém conhece, Deus já sabia que se o povo de Israel, tivesse algum motivo, tentaria voltar pro Egito.

É engraçado pensar assim, mas quem de nós nunca olhou lá atrás, no nosso passado sem Jesus e buscamos alguma coisa para “sentir saudades”?

Deus sabendo disso, providenciou que o corpo de José, fosse tirado também de lá (verso 19), para que nenhum israelita, motivado por esse desejo, quisesse retornar ao Egito.

- Deus nos prepara para o que há de vir e nos socorre
No verso 20, existe um pequeno detalhe, que para muitos até passa sem a devida atenção.
Esta escrito que: “Assim partiram de Sucote, e acamparam-se em Etã, à entrada do deserto.”
Imaginem um povo amedrontado, que estava caminhando talvez com a real impressão de que seriam seguidos e mortos pelos egípcios, quando ouvem a ordem de parar e acampar diante do deserto. Ali talvez eles estivessem com muita fome, sede, cansaço, desgaste físico e emocional, o espiritual possivelmente estava abalado.

Agora eles poderiam ali, descansar, se alimentar, poder respirar um pouco mais aliviados e se preparar para o que estaria por vir.

Deus para cada situação tem o seu cuidado. Agora era o momento de Deus preparar os corações dos israelitas. Quando estamos diante das situações difíceis do dia-a-dia, Deus nos prepara para enfrentamos cada luta. Deus irá pelejar por cada um de nós, mas ele nos prepara, fortalecendo nossos corações, a nossa fé, nos trazendo animo, coragem para prosseguir.
Talvez, você esteja diante de uma situação que você não sabe como vai atravessar, mas Deus está te preparando para você conseguir sair vencedor ou vencedora.

Como está a sua fé e confiança em Deus?
Está preparado ou preparada para vencer? Lembre-se ainda existe um deserto para você atravessar.
Busque o refrigério do Senhor, está escrito que ele refrigera a nossa alma. Então não fique ai desanimado, esperando seu socorro bater à porta. Ele já chegou, o seu socorro está presente nessa hora de angustia que você esta vivendo. Levante seus olhos para o céu, é de lá que vem o seu socorro, o seu auxilio, a sua ajuda.
Ele vai te preparar para enfrentar qualquer situação, basta você crer e esperar, ai sim você verá a gloria de Deus.


- Deus cuida para que não morramos no deserto
A Bíblia nos relata, que durante o dia, havia uma nuvem, e durante a noite, uma coluna de fogo.
Todos sabemos ou pelo menos já ouvimos falar de como é realmente um deserto. Durante o dia é um calor escaldante e a noite um frio com temperaturas baixíssimas, logo humanamente falando, é impossível sobreviver no deserto, aqueles que não morrem com o calor, morrem com o frio.
Deserto é um lugar triste, não há vida.
A palavra deserto, segundo o sitehttp://www.significado.ws/tag/significado-deserto significa:
- area estéril ou deserta, lugar vazio ou abandonado, despovoado, árido, desabitado, lugar de punição, etc...

Enfim, existem varias definições para “deserto”, mas quero me deter apenas nessas citadas acima.

Como já foi dito anteriormente, quando Deus promove uma situação, Ele com certeza deseja alcançar um objetivo. Iremos ver a seguir, que Deus prova nossos corações para ver o que há dentro dele.

Deus havia colocado uma coluna de fogo durante a noite, para que os israelitas não morressem de frio, e também uma nuvem durante o dia, para eles não serem destruídos e mortos pelo calor excessivo.
Quando eles olharam para a sua frente e viram o deserto que os aguardava, certamente pensaram: “vamos morrer”.
Mesmo vendo o agir de Deus durante o dia e durante a noite, o deserto não é exatamente um lugar onde alguém deseja passear, ainda que seja sob os cuidados de Deus.

Quando nos deparamos com o deserto das nossas vidas, não pensamos que eles são necessários para que possamos alcançar nossas vitorias.
Não olhamos para o deserto como uma possibilidade de nos achegarmos a Deus e sim como um lugar vazio, onde não conseguiremos gerar nenhum fruto, onde seremos abandonados por tudo e por todos, um lugar onde seremos punidos por Deus. Mas será isso mesmo verdade?

Deus não permite que entremos no deserto para morrer e sim para podermos ter vida e vida com abundancia.
É no deserto que o próprio Deus nos ensina lições maravilhosas que nos acompanharão pela vida inteira. É no deserto que Deus nos mostra o quanto nos ama, pois será ali que ele cuidara de cada um de nós de uma forma surpreendente.
Será no deserto que você irá gerar seus melhores frutos e esses serão para a vida inteira.
Mas tudo isso somente acontecerá se você deixar Deus tomar conta de você. Não adianta você entregar a sua vida a Deus e quando Ele quiser te guiar você não deixar Ele fazer isso. Até o próprio Jesus foi conduzido ao deserto e sabe porque?

Deus nos mostra através do exemplo de Jesus, que é lá no meio do deserto, que temos que glorificar e honrar o nome do Senhor.
Ainda que as lutas, provas, tentações se levantem contra ti, não deixe que elas te vençam. Tenha sempre a Palavra de Deus, guardada no seu coração, porque quando você estiver no deserto, precisando de água para saciar a sua sede, a Palavra do Senhor te será por refrigério. Jesus foi tentado no deserto, talvez se fossemos eu ou você,cederíamos a tentação, mas Jesus nos mostrou que é possível vencer e Ele fez isso em forma humana, justamente para que não viéssemos justificar a sua vitória dizendo que Ele é Deus.

Se fortaleça irmão, se fortaleça irmã... Deus é maior que tudo e que todos...

Jesus não começou uma boa obra em sua vida para te abandonar na metade do caminho, Ele é fiel para completar a boa obra em sua vida e te dar uma vida de vitorias.

Deus não vai te abandonar no deserto para que você morra. Ele te tirou do Egito e te fará atravessar o deserto com vida para que você alcance a sua vitória!


------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Batalhando pela Fé

"Amados, quando empregava toda diligência, em escrever-vos acerca da nossa comum salvação, foi que me senti obrigado a corresponder-me convosco, exortando-vos a batalhardes diligentemente pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos" (Jd 3).
Originalmente, Judas pretendia compartilhar com seus companheiros crentes as questões da fé comuns a todos eles. Mas, o Espírito Santo o redirecionou a um assunto de maior urgência. Questões da fé "uma vez por todas... entregue aos santos" estavam sendo tanto sutilmente solapadas como profundamente pervertidas. Hoje em dia acontece o mesmo que naquele tempo. Todos os santos (isto é, cristãos – Ef 1.1; Cl 1.2, etc.) devem batalhar diligentemente pelos ensinos da fé "dados por inspiração de Deus" (comp. 2 Tm 3.16).

 

O que é batalhar diligentemente?

Batalhar diligentemente por algo não é uma atividade de menor importância. A passagem paralela normal desse versículo é 1 Timóteo 6.12: "Combate o bom combate da fé..." Em ambos os casos, o sentido é de trabalhar fervorosamente, ou esforçar-se, como um atleta que irá participar de um evento esportivo. A analogia do esporte oferece uma ilustração muito clara: bons atletas têm que treinar com vigor para atender às exigências do seu esporte. Da mesma forma, um cristão dedicado deve condicionar-se espiritualmente para atender à exortação de Paulo: "Exercita-te pessoalmente na piedade" (1 Tm 4.7). Paulo usou freqüentemente a correlação entre os esforços dos atletas e o andar dos cristãos para mostrar que a vida de um crente renascido não tem por objetivo a passividade. Ela requer treinamento espiritual, que inclui muitas das qualidades demonstradas por um atleta superior: diligência, dedicação, auto-disciplina, disposição de aprender, etc. Entretanto, do mesmo modo como no cenário esportivo dos nossos dias, muitos de nós se dedicam a ser espectadores – não necessariamente "inativos", mas definitivamente não jogadores.
Bons atletas têm que treinar com vigor para atender às exigências do seu esporte. Da mesma forma, um cristão dedicado deve condicionar-se espiritualmente para atender à exortação de Paulo: "Exercita-te pessoalmente na piedade".
Muito freqüentemente a reação à exortação de Judas é dizer que é melhor "deixar o batalhar pela fé para os especialistas", isto é, para os estudiosos, os teólogos, os apologistas ou autoridades em seitas. Há no mínimo dois problemas com tal idéia. Em primeiro lugar, as palavras de Judas não foram escritas a especialistas em teologia, mas"aos chamados, amados em Deus Pai, e guardados em Jesus Cristo" – ou seja, atodos os Seus "santos" (Jd 1,3). Em segundo lugar, um dos principais aspectos da batalha pela fé está relacionada com o desenvolvimento espiritual de todo santo. Em outras palavras, batalhar pela fé não é somente para especialistas em seitas, nem envolve necessariamente argumentar ou confrontar os outros. Batalhar pela fé deveria ser o padrão de vida espiritual de todo crente (comp. 1 Pe 3.15).

 

O desejo de estudar diligentemente a Palavra de Deus

Batalhar diligentemente pela fé requer o desejo de estudar diligentemente a Palavra de Deus. Jesus estabeleceu um programa de crescimento para todos que se entregaram a Ele:"Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos" (Jo 8.31).Em 2 Timóteo 2.15, Paulo acentua o exercício prático, diário, de todo crente:"Procura apresentar-te a Deus, aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade." O coração do cristianismo é um relacionamento pessoal com Jesus Cristo. Estudar e aplicar as Escrituras é a forma principal de desenvolver nosso relacionamento pessoal com Ele; trata-se de conhecê-lO através da revelação dEle mesmo.

 

A necessidade de conhecimento

Se buscares a sabedoria como a prata, e como a tesouros escondidos a procurares, então entenderás o temor do Senhor, e acharás o conhecimento de Deus.
Batalhar diligentemente pela fé exigeconhecimento. Não precisamos nos tornar especialistas antes de compartilhar a "fé que uma vez por todas foi entregue aos santos", mas devemos ser diligentes em nossa busca do conhecimento do Senhor. Se bem que se tente fazê-lo muitas vezes, é completamente insensato tentar batalhar por algo sobre o que não se está informado. Salomão escreveu:"Filho meu, se aceitares as minhas palavras, e esconderes contigo os meus mandamentos, para fazeres atento à sabedoria o teu ouvido, e para inclinares o teu coração ao entendimento, e se clamares por inteligência, e por entendimento alçares a tua voz, se buscares a sabedoria como a prata, e como a tesouros escondidos a procurares, então entenderás o temor do Senhor, e acharás o conhecimento de Deus. Porque o Senhor dá a sabedoria, da sua boca vem a inteligência e o entendimento. Ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos, e escudo para os que caminham na sinceridade, guarda as veredas do juízo e conserva o caminho dos seus santos" (Pv 2.1-8).

 

A prática diligente do discernimento

Batalhar pela fé requer a prática diligente do discernimento. Em Hebreus 5.13-14 está dito: "Ora, todo aquele que se alimenta de leite, é inexperiente na palavra da justiça, porque é criança. Mas o alimento sólido é para os adultos, para aqueles que, pela prática, têm as suas faculdades exercitadas para discernir não somente o bem, mas também o mal." O "leite" e o "alimento sólido" desses versículos são metáforas que se referem ao crescimento espiritual; limitar-nos a uma dieta e a atitudes de crianças espirituais inibe nosso desenvolvimento espiritual. Entretanto, os que exercitam suas faculdades pelo estudo da Palavra de Deus crescerão em discernimento, não continuando "meninos, agitados de um lado para outro, e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro" (Ef 4.14).

 

A disposição de aceitar correção

Batalhar diligentemente pela fé exige que tenhamos a disposição de aceitar correção.Corrigir, entretanto, não é um procedimento "psicologicamente correto" em nossos dias, tanto no mundo quanto na Igreja. A correção é considerada uma ameaça à auto-imagem positiva por muitos que promovem a teologia humanista da auto-estima. É incrível como tal mentalidade mundana influenciou fortemente aqueles que deveriam ser separados do mundo e cujos pensamentos deveriam refletir a mente de Cristo. Mesmo uma pesquisa superficial da Bíblia revela exemplos e mais exemplos de correção, que atualmente seriam vistos como potencialmente destrutivos do bem-estar psicológico das pessoas! Será que a "auto-estima" de Pedro foi psicologicamente danificada e tanto sua auto-imagem como a imagem do seu ministério foram irreparavelmente prejudicadas pela correção pública de Paulo? Foi o ministério de Pedro considerado acabado pela maioria da igreja primitiva porque Paulo não foi suficientemente sensível (ou, bíblico – deixando supostamente de considerar Mateus 18) para ter um encontro particular com Pedro? Não é essa a maneira como muitos na Igreja vêem as coisas atualmente? E o que dizer do trauma sentido pelo ego dos publicamente corrigidos: Barnabé (Gl 2.13), Alexandre (2 Tm 4.14-15), Figelo e Hermógenes (2 Tm 1.15), Himeneu e Fileto (2 Tm 2.17-18), Demas (2 Tm 4.10), Diótrefes (3 Jo 9-10) e outros?
A admoestação "Examinai-vos a vós mesmos se realmente estais na fé"não pede uma avaliação pública; ela requer que analisemos a nós mesmos e então façamos o que for necessário para colocar as coisas em ordem diante do Senhor.
A correção é essencial para a vida de todo cristão. Em sua segunda carta a Timóteo, Paulo orientou seu jovem discípulo a respeito do valor das Escrituras para a correção (como também para arepreensão!), "a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra" (2 Tm 3.16-17). A correção tem que começar em casa, isto é, deve haver a disposição não somente de sermos corrigidos por outros, mas também o desejo de corrigirmos a nós mesmos. A admoestação "Examinai-vos a vós mesmos se realmente estais na fé" (2 Co 13.5) não pede uma avaliação pública; ela requer que analisemos a nós mesmos e então façamos o que for necessário para colocar as coisas em ordem diante do Senhor. Sem a disposição de considerar a possibilidade de uma "trave" em nosso próprio olho, a hipocrisia dominará em qualquer correção a outra pessoa.

 

Obediência às normas

Batalhar diligentemente pela fé requer obediência às normas. Enquanto alguns evitam praticar a correção segundo as Escrituras, outros a usam como um grande porrete, dando com ele em qualquer um que parecer não concordar com seus pontos de vista. As Escrituras nos dizem que (no contexto dos galardões celestiais) aqueles que competem por um prêmio serão desqualificados a não ser que sua conduta siga as normas do evento (2 Tm 2.5). Isso também deveria ser aplicado ao modo como batalhamos pela fé, especialmente no que se refere à correção mútua. A primeira e mais importante norma é o amor. Correção bíblica é um ato de amor, ponto final. Se alguém não tem em mente o interesse maior de uma pessoa, o amor não está envolvido. Se o amor não é o fator motivador da correção, o modo de agir não é bíblico.
A maneira como nos corrigimos mutuamente é uma parte importante das "normas" da batalha pela fé: "Ora, é necessário que o servo do Senhor não viva a contender, e, sim, deve ser brando para com todos, apto para instruir, paciente; disciplinando com mansidão os que se opõem, na expectativa de que Deus lhes conceda não só o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade" (2 Tm 2.24-25). Entretanto, uma repreensão severa também pode ser bíblica; nas Escrituras há abundância de tais reprovações e repreensões quando a situação as exigia. Mas elas nada têm em comum com correção acompanhada de sarcasmo, humilhação, ataques ao caráter pessoal ou qualquer outra coisa que exalte quem corrige ao invés de ministrar àquele que está sendo corrigido. É irônico que o humor dominante (TV, quadrinhos, etc.) dessa geração profundamente consciente da "auto-estima", ego-sensível, seja o sarcasmo, especialmente a humilhação. Fazer alguém se sentir inferior tornou-se a maneira preferida de elevar a própria auto-estima.
Um teste simples de correção bíblica é o nível de presunção por parte de quem a pratica. Se houver qualquer indício dela – ele falhará. Outro teste rápido é o termômetro das "maneiras desagradáveis". Se aquele que corrige trata os outros com maneiras que ele mesmo não aceitaria – ele é parte do problema, não a solução bíblica.

 

Conhecer pelo que se batalha

Batalhar diligentemente pela fé envolve conhecer pelo que se batalha. Aquilo que envolve a subversão do Evangelho, especialmente das doutrinas principais relacionadas com a salvação, exige nossa séria preocupação e atenção. O livro de Gálatas é um bom exemplo. Os judaizantes estavam coagindo os crentes a aceitar um falso evangelho, isto é, adicionando certas obras da lei como necessárias para a salvação. Paulo os repreendeu duramente, como também instruiu Tito a fazê-lo (Tt 1.10-11,13). No mesmo espírito, argumentamos com os que promovem ou aceitam um falso evangelho para a salvação (mórmons, adeptos da Ciência Cristã, Testemunhas de Jeová e católicos romanos, entre outros).
Enquanto certas questões podem parecer não estar relacionadas com o Evangelho, elas podem subverter indiretamente a Palavra de Deus, afastando os crentes da verdade e inibindo dessa forma a graça necessária para uma vida agradável ao Senhor. A psicoterapia, por exemplo, é um dos veículos mais populares para levar os cristãos a buscar as soluções ímpias dos homens (e, portanto, destituídas da graça).

 

Saber quando evitar confrontos

Batalhar pela fé também requer que saibamos quando evitar confrontos.
Batalhar pela fé também requer quesaibamos quando evitar confrontos. O capítulo 14 de Romanos trata de assuntos em que a argumentação se transforma em contenda. Paulo fala de situações em que crentes imaturos criavam polêmicas em torno de coisas que não tinham importância. Alguns estavam provocando divisões por discutirem quais alimentos podiam ser comidos ou não, ou quais dias deviam ser guardados ou não. Natesses casos, o conselho da Escritura é: há certas coisas que não devemos julgar, pois se trata de questões sem importância, que não negam a fé, e são assuntos a serem decididos pela própria consciência (v. 5). Somente o Senhor pode julgar o coração e a mente de alguém no que se refere a tais assuntos.
Quando Jesus discutiu os sinais dos últimos tempos com Seus discípulos no Monte das Oliveiras (Mt 24), o primeiro sinal que Ele citou foi o engano religioso. Sua extensão atual não tem precedentes na História. Somente esse fato deveria tornar nosso interesse em batalhar diligentemente pela fé uma das maiores preocupações. Isso também significa que há tantos desvios da fé (1 Tm 4.1) a serem considerados, que poderá ser necessário estabelecer prioridades pelo que e quando vamos batalhar. No que se refere ao nosso próprio andar com o Senhor, devemos examinar qualquer coisa em desacordo com as Escrituras, fazendo as necessárias correções. Entretanto, quando se trata de ensinos e práticas biblicamente questionáveis, sendo aceitas e promovidas por outros, o discernimento pode também incluir a necessidade de decidir quando e como tratar deles. Atualmente, não é incomum ser erradamente considerado (ou, de fato, merecer a reputação) como alguém que "acha erros em tudo"; de modo que a busca da sabedoria e orientação do Senhor é sempre essencial para que nosso batalhar seja recebido de forma frutífera.

 

Não devemos coagir ninguém

Finalmente, batalhar diligentemente pela fé não é coagir. Muito freqüentemente esquecemos que recebemos nossa vida eterna em Cristo como dádiva gratuita, uma dádiva do insondável amor de Deus que deve ser oferecida aos outros em amor. O amor é destruído pela coação. Se bem que nossa intenção pode não ser impor questões de fé aos outros, é importante verificar regularmente nossos motivos e métodos. O batalhar diligentemente pela fé deve ser realizado como uma oferta de amor. Temos que lembrar que somos meramente canais de tal amor e que, se quisermos que ocorra alguma mudança no coração, ela será realizada através da graça de Deus, a única que garante o arrependimento (2 Tm 2.25-26).
Atos 20.27-31 contém alguns pensamentos que atualmente muitos iriam considerar comodesproporcionais na batalha por "todo o desígnio de Deus". Mas, trata-se das palavras de Deus, comunicadas apaixonadamente pelo apóstolo Paulo aos membros da igreja de Éfeso e a nós: "Atendei por vós e por todo o rebanho... Eu sei que, depois da minha partida, entre vós penetrarão lobos vorazes que não pouparão o rebanho. E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens falando cousas pervertidas para arrastar os discípulos atrás deles. Portanto, vigiailembrando-vos de que por três anos, noite e dia,não cessei de admoestar, com lágrimas, a cada um."
Nestes "difíceis" tempos finais (2 Tm 3.1), ore para que todos nós, como Paulo, demonstremos apaixonada preocupação pelo bem-estar espiritual dos nossos irmãos e irmãs em Cristo e pela pureza do Evangelho essencial para a salvação das almas
(T. A. McMahon)






2º CONGRESSO DE JOVENS - 2012















































































































GERAÇÃO ELEITA


O evangelho é água limpa que lava o homem da imundície da geração segundo a carne, o sangue e a vontade do varão ( Jo 1:12 ; Pv 30:12 ). Através do evangelho ocorre a regeneração, ou o novo nascimento, que limpa o homem da imundície da primeira geração. Somente através desta renovação operada por Deus (novo coração e um novo espírito) é que o homem torna-se eleito de Deus, pois passa a fazer parte da nova geração, a geração eleita.

"Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz" ( 1Pe 2:9 )

Desde a reforma, a doutrina da eleição é apresentada por alguns como sendo um mistério, e por outros, resume-se somente em controvérsias.

Mas, ao escrever aos cristãos da dispersão, o apóstolo Pedro os nomeou de ‘geração eleita’, o que nos lança luz aos mistérios e dissolve as controvérsias.

Geralmente os teóricos pensam a eleição como sendo uma escolha de Deus que recai sobre indivíduos e, deixam de considerar no que consiste a geração. Mas, o apóstolo Pedro enfatiza que os cristãos são a geração eleita, o que invalida a ideia que Deus tenha escolhido ou rejeitado, sem critério plausível, indivíduos em particular.

Segundo as teorias que tentam explicar a eleição, com principal destaque as teorias calvinistas e arminianistas, Deus elege alguns indivíduos para serem salvos antes mesmos que eles viessem a existir. Tais teorias descartam totalmente o exposto pelo apóstolo Pedro que dá ênfase à geração (substantivo), pois sem a existência de uma geração específica não existem eleitos.

A exposição paulina de que primeiro é a geração dos homens naturais e, depois a dos espirituais, também é descartada pelos calvinistas e arminianistas ( 1Co 15:46 ), do mesmo modo que não se leva em conta que os nascidos da carne é carne, e os nascidos do Espírito é espírito.

Embora haja divergência doutrinária entre estes dois pensamentos, calvinismo e arminianismo, de que a eleição se dá pela soberania ou pela presciência de Deus, certo é que ambos os posicionamentos entendem que Deus elege indivíduos para serem salvos.

Como Deus escolheu alguns para serem salvos antes mesmo de nascerem, se todos pecaram? Quem Deus escolheria para a salvação se todos são concebidos em pecado? Qual é a base desta escolha?

Ao tratarem da eleição, ambos os posicionamentos esquecem que a bíblia apresenta dois tipos de nascimentos e dois tipos de gerações, pois considerar que Deus escolhe algumas pessoas para serem salvas e outras não, depõe contra a graça de Deus e o propósito do evangelho "Que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade" ( 1Tm 2:4 ).

No modelo que tomou forma e robustez no período da reforma com nomes como Lutero, Calvino, Armínio, Zuínglio, Spurgeon, Owen, etc., e influenciou escritores contemporâneos, vê-se que consideraram que a existência do homem restringe-se a um único nascimento: o nascimento segundo a carne de Adão. E se esquecem de considerar que a bíblia apresenta o novo nascimento que dá origem à geração eleita.

Existe a semente corruptível proveniente da semente de Adão, e a semente incorruptível, que é a palavra de Deus. Assim como há duas sementes, conseqüentemente, há duas gerações. Quando o salmista diz: "Uma semente o servirá; será declarada ao Senhor a cada geração" ( Sl 22:30 ), ele aponta para uma semente específica, a semente incorruptível, que traz a existência homens que servem a Deus, diferente da semente de Adão, que está em inimizade com Deus ( 1Pe 1:23 ).

Da semente incorruptível surge a geração dos filhos de Deus, daqueles que buscam a face do Deus de Jacó "Esta é a geração daqueles que buscam, daqueles que buscam a tua face, ó Deus de Jacó" ( Sl 24:6 ), porém, da semente corruptível de Adão surge somente a geração dos ímpios, cujo machado já está posto à raiz deles "Porque o SENHOR ama o juízo e não desampara os seus santos; eles são preservados para sempre; mas a semente dos ímpios será desarraigada" ( Sl 37:28 ; Mt 3:10 ).

A geração de Adão, que é proveniente da semente corruptível não é a geração eleita. Dos filhos de Adão não há um que busque a Deus, nem se que um ( Sl 14:3 ; Sl 53:3 ). Não há quem faça o bem. Desviaram-se todos e juntamente se fizeram imundos. O mais reto é um espinho e o mais justo como uma sebe de espinhos ( Mq 7:4 ). Erram e proferem mentiras desde que nascem ( Sl 58:3 ).

A geração segundo a vontade da carne, do sangue e a vontade do varão produz homens naturais, que foram rejeitados por Deus, visto que juntamente se tornarem imundos. Porém, a geração segundo a vontade de Deus produz homens espirituais, que são eleitos de Deus por causa do Descendente que é Cristo. Por quem todas as famílias da terra seriam bem-aventuradas.

Deus não escolheu ninguém dentre os filhos de Adão para salvação. Por quê? Porque da semente de Adão todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus. Porque a lei de Deus é irrevogável: a alma que pecar esta morrerá! Como todos pecaram, todos morreram, ou seja, estão mortos em delitos e pecados, o que impede que sejam eleitos por Deus ( Ef 2:1 ).

Somente fazendo parte de uma nova geração é possível herdar a vida eterna e ser eleito de Deus "Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre" ( 1Pe 1:23 ). É por isso que Jesus apresentou a Nicodemos a necessidade de nascer de novo ( Jo 3:3 ).

Ou seja, o homem não é eleito para nascer de novo, antes nasce de novo através da semente incorruptível e, após a regeneração, torna-se membro da geração eleita, o que o torna eleito de Deus.

Haveria como alguém morto em delitos e pecados ser eleito de Deus? Não! É por isso que apareceu a benignidade e amor de Deus, segundo a sua misericórdia, salvando os homens pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo ( Tt 3:5 ). Observe bem: Deus salva pela lavagem da regeneração e renovação do Espírito, e não através da eleição, como alguns dizem.


O evangelho é água limpa que lava o homem da imundície da geração segundo a carne, o sangue e a vontade do varão ( Jo 1:12 ; Pv 30:12 ). Através do evangelho ocorre a regeneração, ou o novo nascimento, que limpa o homem da imundície da primeira geração. Somente através desta renovação operada por Deus (novo coração e um novo espírito) é que o homem torna-se eleito de Deus, pois passa a fazer parte da nova geração, a geração eleita.

Ora, como a geração de Adão foi rejeitada, pois todos juntamente se fizeram imundos, Deus, através da sua misericórdia, não por obras de justiça que houvéssemos feito, mas pelo seu grande e infinito amor nos elegeu em Cristo, o último Adão, pois Ele é a cabeça da geração eleita. Cristo é o eleito de Deus antes da fundação do mundo, e todos os gerados de d’Ele fazem parte da geração eleita, ou seja, foram escolhidos para serem santos e irrepreensíveis ( Ef 1:4 ; 1Pe 1:20 ).

Como é possível Deus ter escolhido os cristãos antes da fundação do mundo? Simples! Assim como Cristo é o eleito de Deus, Deus escolheu a geração de Cristo, o último Adão, para ser santa e irrepreensível. Todos os que dele são nascidos (gerados) são eleitos de Deus. Por conseguinte, Deus não escolheu indivíduos em particular, antes elegeu a geração de Cristo.

A geração dos filhos de Deus, através da semente incorruptível, que é a palavra de Deus, foi eleita por Deus desde os tempos imemoriais para ser santa e irrepreensível diante d’Ele, condição totalmente diferente da dos filhos de Adão: inimigos e imundos "Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre" ( 1Pe 1:23 ).

Deus se agradou do seu Filho, pois Cristo lhe é aprazível, e escolheu a sua geração, pois a geração de Adão tornou-se imunda. Cristo é o eleito de Deus, em quem a Sua alma compraz, sendo concedido por Deus por aliança e luz para os gentios ( Is 42:1 e 6). Deste modo Deus transformou trevas em luz e endireitou o que é tortuoso ( Is 42:16 ). Através da nova geração os filhos das trevas tornam-se filhos da luz, e todos quantos foram transportados das trevas para a luz (salvos) são eleitos de Deus.

Com relação à geração de Adão é certo que, quando morrem seguem ao juízo de obras, pois estão condenados em decorrência da desobediência de Adão. É certo também que, dentre os gerados de Adão, todos os que creem no evangelho são julgados e morrem com Cristo, pois são batizados na sua morte.

Deste modo, não há como Deus escolher da semente de Adão alguém para ser salvo, visto que:

a) se creem, morrem com Cristo para depois ressurgirem em uma nova criatura, e;

b) se não creem, seguem para a perdição.

Portanto, Deus não escolhe dentre a semente de Adão ninguém para ser salvo.

Então, quem Deus escolheu? Todos aqueles gerados da semente incorruptível são os eleitos, pois esta é a geração do Senhor, a geração eleita. É a geração eleita, escolhida, separada para ser santa e irrepreensível!

Deus escolheu Cristo e a Sua geração! Cristo é a pedra eleita e preciosa "Por isso também na Escritura se contém: Eis que ponho em Sião a pedra principal da esquina, eleita e preciosa; E quem nela crer não será confundido" ( 1Pe 2:6 ). Como o último Adão é a pedra viva, eleita e preciosa, os cristãos também são pedras vivas, de igual modo, eleitos e preciosos para Deus ( 1Pe 2:4 e 5).

As teorias, calvinista e a arminianista, consideram que os eleitos são indivíduos que Deus escolheu para serem salvos, ou pela sua soberania ou pela sua presciência. Em tais posicionamentos os salvos nunca pertenceram ao conjunto dos perdidos, pois cada indivíduo foi eleito ou rejeitado (soberanamente ou prescientemente) antes da fundação do mundo.

O que a bíblia demonstra é a existência de duas gerações. Há a geração dos perdidos, pessoas geradas segundo a vontade da carne, a vontade do varão e do sangue, onde ninguém é eleito, pois diz de indivíduos que juntamente se extraviaram e destituídos estão da glória de Deus ( Rm 3:12 ; Rm 3:23 ). E há a geração dos salvos, que são pessoas geradas de novo segundo a vontade de Deus ( Jo 1:12 -13), que anteriormente pertenciam à geração dos perdidos.

Não há como pertencer à geração dos salvos sem antes pertencer à geração dos perdidos, visto que, primeiro é o carnal, para depois vir o espiritual. É neste ponto que Deus obra maravilhosamente, pois Ele utiliza a mesma ‘massa’ (perdidos) e faz um novo homem ( Rm 9:21 ), criação divina que tornam os de novo gerados eleitos de Deus, pois são irmãos de Cristo, o primogênito entre muitos irmãos.

A bíblia demonstra que, através de Cristo, o unigênito eleito, Deus traz à existência novos homens, nascidos da sua vontade e segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo, para que Ele seja o primogênito dentre muitos irmãos ( Rm 8:29 ; Hb 2:10 ). Após morrer e ser sepultado com Cristo, Deus utiliza a mesma massa (barro) para fazer vasos para honra. Todos que morrem, ressurgem com Cristo: são de novo gerados, pois lhes é concedido um novo coração e um novo espírito. São novas criaturas por estarem em Cristo e, por tudo tornar-se novo (novo coração e novo espírito) são eleitos de Deus ( 2Co 5:17 ; Sl 51:10 ; Ez 36:26 ; Is 57:15 ).

O mistério da eleição resume-se na geração. É por isso que o apóstolo Pedro diz que os cristãos da dispersão eram eleitos: “Eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: Graça e paz vos sejam multiplicadas” ( 1Pe 1:2 ). Por que os cristãos são eleitos segundo a presciência? A presciência diz do Descendente e, por conseguinte, dos seus descendentes. Assim como a morte reinaria entre os homens, de ante mão Deus previu o triunfo de Cristo na cruz, o que O tornou precursor da nova geração, pois somente Ele conduziria muitos filhos a Deus ( Hb 2:10 ).

De ante mão (antes de vir a existência) Deus elegeu a descendência do último Adão, ou seja, a descendência do Descendente. Tal descendência diz de todos os que creem no evangelho, o que os torna santos e irrepreensíveis diante d’Ele ( Ef 1:4 ).

Ciente desta eleição, o apóstolo Pedro bendiz a Deus: “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma herança incorruptível, incontaminável, e que não se pode murchar, guardada nos céus para vós” ( 1Pe 1:2 -3). O apóstolo Pedro explica que, pela ressurreição de Jesus dentre os mortos, Deus novamente gerou homens na condição de filhos de Deus ( Ef 1:19 -20).

E como se dá esta nova geração? Deus purificou os homens mediante a obediência à verdade “Purificando as vossas almas pelo Espírito na obediência à verdade...” ( 1Pe 1:22 ). Tal purificação foi retratada por Ezequiel: “Então aspergirei (Espírito) água pura (obediência à verdade) sobre vós, e ficareis purificados; de todas as vossas imundícias e de todos os vossos ídolos vos purificarei. E dar-vos-ei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo...” ( Ez 36:25 -26 ; Jo 15:3 ).

É certo que o homem já foi gerado uma vez, sendo da semente que o Pai não plantou ( Mt 15:13 ). Agora, por intermédio de Cristo, o último Adão, os homens são novamente gerados pela palavra de Deus, que é Cristo, o Verbo encarnado “Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre” ( 1Pe 1:23 ).




Como os cristãos se achegaram a Cristo, a Pedra Viva, eleita e preciosa, agora também são pedras vivas, pois são casa espiritual e sacerdócio santo ( 1Pe 2:5 ). Agora, por terem sido gerados de novo, os cristãos são a geração eleita. Observe a diferença: antes não eram povo, ou seja, não eram escolhidos, agora são povo de Deus, pois são a geração eleita.

É por isso que ao escrever a segunda epístola, o apóstolo Pedro recomenda aos cristãos que, pelas grandíssimas e preciosas promessas do evangelho, tornaram-se participantes da natureza divina ( 2Pe 1:4 ), acrescente a fé à virtude, e à virtude a ciência, etc. Por que? Para não se tornarem ociosos ( 2Pe 1:8 ). Neste diapasão, o cristão torna mais firme o seu chamamento e eleição, o que evita de tropeçar nalguma coisa ( 2Pe 1:10 ; Tg 3:2 ).

Se a eleição é para salvação, não há que se falar em torná-la mais firme. Mas, se a eleição é condição conferida pela geração a que o novo homem pertence, quando o mesmo se aplica a mensagem do seu chamamento (evangelho=vocação), o cristão fica mais firme, ou seja, livre de coxear entre dois pensamentos e da ação dos falsos mestres. Qualquer que assim age, será concedida entrada ampla nos céus! ( 2Pe 2:11 ), o que não condiz com o pressuposto da doutrina calvinista e arminianista da eleição, de que a salvação é para alguns escolhidos não importando se atendem ou não ao chamado.

O apóstolo Paulo demonstrou que a eleição de Israel decorre dos pais: Abraão, Isaque e Jacó ( Rm 11:28 ), diferente da eleição de alguns remanescentes judeus que se tornaram cristãos, que é a eleição proveniente da graça ( Rm 11:5 ). O que vem a ser a eleição da graça?

Por causa do patriarca Abraão, os seus descendentes eram eleitos a pertencerem à nação de Israel ( Dt 10:15 ; Is 41:8 ). Mas, a promessa de bem-aventurança não se resumia a eleição dos pais, antes diz da eleição do Descendente, do qual só é participante os que d’Ele são gerados. Portanto, a eleição tem relação com a geração: houve a eleição segundo os pais, e há a eleição segundo o descendente, que é Cristo ( Is 65:9 ). Em ambos os casos, para ser eleito é necessário ser descendente, uma questão ligada à geração.

Ao escrever aos cristãos em Éfeso, o apóstolo Paulo escreve a santos e fiéis, ou seja, pessoas que já eram pertencentes à família de Deus pelo evangelho de Cristo ( Ef 2:19 ), condição que remete ao fato de terem sido gerados de Deus ( Ef 5:8 ). Neste verso: "Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor" ( Ef 1:4 ), não se pode concluir como os calvinistas e arminianistas que Deus elegeu cada cristão individualmente para serem salvos, antes deve considerar que todos os cristãos (nos) foram eleitos (elegeu) em Cristo antes da fundação do mundo por descenderem d’Ele. De quem forma?

Antes da fundação do mundo Deus escolheu a descendência de Cristo para ser santa e irrepreensível diante d’Ele. O apóstolo Paulo faz referência a um evento que tem no seu escopo o fato de os cristãos serem descendentes de Cristo, porque foram criados de novo ( Ef 2:10 ), tendo Cristo como a pedra de esquina e, os cristãos edificados sobre Ele como templo santo ( Ef 2:20 -22), o mesmo conceito exposto pelo apóstolo Pedro ( Ex 19:5 -6).

Na eternidade Deus elegeu a descendência do Descendente, sendo assim, o apóstolo Paulo utilizou o verbo eleger no passado ‘elegeu’ para demonstrar a atual condição dos cristãos: eleitos de Deus ( Ef 1:3 ).

Ao escrever aos Filipenses, o apóstolo Paulo faz uma distinção clara entre a condição pertinente à geração dos filhos de Deus e a geração deste mundo "Para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis, no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo" ( Fl 2:15 ).

Cristo nomeia a geração dos escribas e fariseus de uma geração má e adultera "Mas ele lhes respondeu, e disse: Uma geração má e adúltera pede um sinal, porém, não se lhe dará outro sinal senão o do profeta Jonas" ( Mt 12:39 ; Sl 78:8 ), mas esta característica não era próprio aos fariseus à época de Cristo, antes diz da geração dos ímpios.

Desde quando peregrinaram por quarenta anos no deserto até Cristo, Deus protesta contra a geração de Israel, que se constitui em um povo que erra de coração, pois não tem conhecido os caminhos do Senhor ( Sl 95:10 ). Várias ‘gerações’ se passaram, porém Deus protesta contra uma mesma geração que teve origem na desobediência de Adão ( Is 43:27 ). Por causa de Adão eram maus e adúlteros, porém, confiavam de si mesmos que eram geração de Abraão.

Mas, a promessa de Deus diz da geração de Cristo, que é semente poderosa na terra “A sua semente será poderosa na terra; a geração dos retos será abençoada" ( Sl 112:2). A geração de Cristo é plantação do Senhor, árvores de Justiça ( Is 61:3 ).

Esta promessa não era para a geração de Adão, mas para a geração futura, do povo que se havia de criar para louvor da glória de Deus "Isto se escreverá para a geração futura; e o povo que se criar louvará ao SENHOR" (Sl 102:18 ; Is 61:3 ; Ef 4:24 e Ef 1:12 ).

Tudo que é concernente a eleição é proveniente da seguinte promessa: “Fiz uma aliança com o meu escolhido, e jurei ao meu servo Davi, dizendo: A tua semente estabelecerei para sempre, e edificarei o teu trono de geração em geração” ( Sl 89:3 ; Ef 2:12 ).

Assim como a bíblia apresenta duas portas, dois caminhos, duas sementes, dois vasos, dois servos, apresenta também duas gerações, sendo a geração de Adão rejeitada, e a geração de Cristo a eleita, pois tal qual Ele é são os que creem aqui neste mundo: eleitos de Deus, a geração do Senhor! ( 1Jo 4:17 ; Sl 24:6 e Sl 15:1 ; 1Co 15:48 ).

Somente uma semente, a palavra de Deus, traz a existência uma nova geração eleita do Senhor "Uma semente o servirá; será declarada ao Senhor a cada geração" ( Sl 22:30 ), eleição que os tornam santos "Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade" ( Cl 3:12 ).



MENSAGEM: JOVENS, O PILAR DA IGREJA

“E disse a Jéter, seu primogênito: dispõe-te e mata-os. Porem o moço não arrancou da sua espada, porque temia, por quanto ainda eram jovem.

Juízes 8: 20,21

Jéter era um jovem filho de um herói de guerra, Gideão, porém de caráter medroso e covarde. Os inimigos (Zeba e Zalmuna) tinha matado seus irmãos e amigos, portanto, não podia ter deixados vivos, a missão dado a ele era exterminá-los completamente.

Um jovem consciente de suas potencialidades é um grande instrumento de sustentação e desenvolvimento na obra de Deus. Um pilar é instrumento de sustentação, de base.

AS QUALIDADES DOS JOVENS E SUAS VIRTUDES

“Apresentar-se-á voluntariamente o teu povo no dia do teu poder; com santos ornamentos, como orvalho emergindo da aurora, serão os jovens”. Sl 110:3

As qualidades inerentes dos jovens são: força, energia, vigor, trabalho, são cheios de vida, sempre dispostos a aventuras, são rápidos, inquietos, inteligentes, descontraídos, alegres, corajosos.

Muitos jovens sofrem de anemia espiritual. Por isso tem estado fracos. Tem que tomar vitamina BO ( Bíblia e Oração )

“… Entrando no túmulo, viram um jovem, assentado ao lado direito, vestido de branco, e ficaram surpreendidas e atemorizadas.” Mc 16:5

O MUNDO REQUER QUE SEUS JOVENS SEJAM VALOROSOS E INTELIGENTES PARA FAZER SEUS SERVIÇOS

“ Disse o rei a Aspenaz, chefe dos eunucos, que trouxessem alguns dos filhos de Israel, assim da linhagem real como dos nobres. Jovens, sem nenhum defeito, de boa aparência, instruídos em toda a sabedoria, doutos em ciência, e versados no conhecimento, e que fossem competentes para assistirem no palácio do rei; e lhes ensinassem a cultura e a língua dos caldeus.” Dn 1:4

O mundo exige qualidades em seus jovens que seja sem defeito físico,belos fisicamente, inteligência (sábio), competente, determinados, força, trabalho, disposição. Esteja disposto a aprender.

DEUS REQUER QUE SEUS JOVENS SEJAM PADRÕES EM TUDO

De Paulo para Timóteo: “Ninguém te despreze a tua mocidade, torna-te padrão…” I Tm 2:22ss ;Tt 2:15

Sem defeito (pecado), beleza espiritual, inteligência (sábio). Pv 1: 7 (Temor do Senhor), competente, determinação, força, trabalho, disposição. Esteja disposto a aprender.

Coragem: Davi era moço quando venceu o gigante Golias. I Sm 17: 33. Deus requer de seus jovens coragem para vencer os gigantes desse mundo que são muitos.

Fortes contra seus três inimigos principais: o mundo, o pecado e o diabo. (A concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida)

O QUE AFASTA O JOVEM DE UMA VERDADEIRA COMPREENSÃO DE SI MESMO?

As paixões da mocidade. “Foge, igualmente, das paixões da mocidade…” II Tm 2:22 Auto-desvalorização. Desvio do alvo. Anemia espiritual. O medo.

RECONHECER AS SUAS POTENCIALIDADES PARA COLOCAR-SE A FAVOR DA IGREJA DE DEUS

Como um jovem pode cultivar os valores e virtudes de sua mocidade e ser uma bênção na igreja e para o reino de Deus?

Ser vanguarda, estar na frente. Ser forte e enérgico para o trabalho. Um dos trabalhos dos jovens na igreja primitiva era enterrar os mortos. (At 5: )Você é coveiro ou defunto? O Jovem é o trem bala da igreja. Disposição para o serviço. Inteligência ao bem da obra.

A Jéter, filho de Gideão foi lhe dado uma ordem que deveria eliminar seus inimigos Zeba e Zalmuna, que havia matado seus irmãos e inimigos, mas ele temeu e não os matou.

Jovem, você tem uma missão a de eliminar teus inimigos, Jesus já te ordenou a derrotar teus adversários, você tem a força e a ordem Dele. Ele está ao teu lado, você é vencedor, não deixa que teus inimigos zombem de ti, cumpre a ordem do teu Salvador.

“Filhinhos, eu vos escrevi, porque conheceis o Pai. Pais, eu vos escrevi, porque conheceis aquele que existe desde o principio. Jovens, eu vos escrevi, porque sois fortes, e a palavra de Deus permanece em vós, e tendes vencido o Maligno”.

“ … Jovens, eu vos escrevi, porque tendes vencido o maligno”. I João 2:13


Pr Francisco Nascimento

Um comentário: